Desmoldantes
O uso do desmoldante começou por meados da década de 1940, porém com uma grande manifestação de problemas. Estes produtos foram se aperfeiçoando com o passar dos tempos até que pelo final da década de 1980 começaram a se enquadrar em categorias mais apropriadas de uso em relação às suas bases químicas distintas: óleos minerais e vegetais.
O seu objetivo é formar uma fina camada entre a forma e o concreto, impedindo a aderência entre ambos, facilitar a desforma e o aumento do reaproveitamento da mesma.
Em relação aos revestimentos aplicados sobre a estrutura de concreto, têm-se poucos estudos sobre a influência dos desmoldantes na aderência entre eles. O que se sabe é que apesar do revestimento desempenhar um papel de muita importância no desempenho da construção, não é tratado da mesma forma, e por isso pode levar ao aparecimento de manifestações patológicas resultando em prejuízos para construtoras, usuários e fabricantes.
A aderência entre o substrato de concreto e a argamassa é feita pela penetração da água de amassamento da argamassa que carrega parte do cimento dissolvido para dentro da porosidade do concreto. Portanto se os desmoldantes não forem removidos adequadamente, pode deixar impregnada de resíduo oleoso a superfície do concreto, e embora o desmoldante propicie uma desforma fácil, o excesso que penetra pelos poros do concreto pode exercer uma ação de hidrofugação, ou seja, pode impedir a penetração da água de amassamento para o interior do substrato de concreto o que levaria a comprometer a aderência da argamassa.
A limpeza do substrato de concreto deve ser executada através de procedimentos para remoção do desmoldante pode ser utilizada forma mecânica, através de escovação, jato de água sobre pressão, de preferência quente, ou apicoamento do concreto. Porém devido à dificuldade de execução destes procedimentos, raramente são realizados.
Portanto para termos uma melhor eficiência do concreto aparente nas Paredes de Concreto teremos que obedecer a certos critérios, para se obter uma superfície sem defeitos. Os desmoldantes devem apresentar fácil espalhamento e boa capacidade de recobrimento na superfície da forma, de modo que a mesma seja preenchida uniformemente devem também apresentar boa adesão sobre a forma, de modo que o concreto não remova o desmoldante quando ocorrer o atrito na hora da moldagem.
Geralmente a aplicação de desmoldante à base de óleo mineral resulta em um filme de maior espessura do que a aplicação de desmoldante à base de óleo vegetal, e o mesmo ocorre com o resíduo deixado sobre a superfície do concreto, o que pode aumentar o risco de problemas de destacamento da argamassa ou ocorrência de manchas na superfície do concreto aparente.
Verifica-se que o desempenho dos desmoldantes também depende do tipo de forma utilizada. Os desmoldantes à base de óleos são adequados tanto para formas de madeira como para formas metálicas, por produzirem um filme homogêneo e contínuo. Os desmoldantes à base de emulsões são mais adequados para utilização em formas de madeira. Os desmoldantes à base de ceras parafínicas são mais adequados para utilização em formas metálicas. Quanto menos permeável e lisa for a forma, menor será a quantidade necessária de desmoldante. Em formas plastificadas, de baixa permeabilidade e extremamente lisas, os desmoldantes devem ser aplicados corretamente diluídos, de forma a evitar a formação de uma película espessa que pode contaminar o concreto.
Por isso é recomendada uma prévia aplicação do desmoldante nas formas definidas para o uso na obra para verificar o seu desempenho nas condições de utilização.
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